segunda-feira, 1 de junho de 2009

Chico Buarque!


Em 24 de Dezembro de 2005 ganhei de natal do meu amigo Luiz Eduardo um livro chamado 'Calabar O Elogio da Traição'. Ele me presenteou dizendo ser "a minha cara" pois o livro era de Chico Buarque. O interessante é que não conhecia o trabalho de Chico e não me passa na cabeça até hoje o motivo dele dizer aquilo. Ainda me espantei ao saber que o livro foi escrito por ele,afinal Chico Buarque não era compositor e cantor? Sim,mas fiquei maravilhado folheando suas 110 páginas de uma só vez!
O livro realmente me prendeu e com ele nasceu uma grande paixão...CHICO BUARQUE!
http://myglorybox.files.wordpress.com/2009/03/chico-buarque.jpg
Desde então esse cara tornou-se um grande ídolo para mim. Me apaixonei por suas músicas,letras,livros e tudo que levava sua assinatura!
Um dia andando por uma livraria um livro me chamou a atenção,não pela capa ou pelo título e sim pelo autor,Chico Buarque. Budapeste era o nome deste livro que infelizmente não pude comprar por falta de dinheiro.A ideia de comprá-lo nunca saiu da minha cabeça,mas nunca mais achei o livro. Pesquisei na internet e conheci a história do livro,fiquei ainda mais apaixonado!
Agora no ano de 2009 é lançado o filme BUDAPESTE...-"Aaaaaaahhhhhh".Essa foi minha reação ao saber disso. No dia da estréia corri para ler o jornal em quais salas estariam passando o filme e para a minha frustação a sala mais proxima eu teria de pegar dois ônibus e andar mais alguns kms para chegar. Esperei passar mais uma semana para ver se iria chegar em algum cinema mais próximo,e nada!
Começei a ficar preocupado e a minha vontade de ver este filme era tando que eu cometi um grande pecado,um pecado que qualquer fanatico e colecionadores de filmes como eu(que tenho na faixa de 330 dvd originais) acharia sem perdão!
COMPREI O DVD PIRATA!
Mas consegui matar a minha vontade...
Enfim,esse blog não foi criado para diario pessoal e sim para passar minhas ideias sobre os filmes que assisto. Então vamos ao filme!
Chico Buarque faz participação em                 ''Budapeste'', contracenando com                 Leonardo Medeiros (Foto: Divulgação)

BUDAPESTE

Sinopse extendida:
"O que deseja ser num grito, num ato, numa frase?". Certamente, a esta pergunta do filósofo Miguel Unamuno, o personagem de BUDAPESTE, José Costa responderia um irônico: "nada".
José Costa, um angustiado ghost-writer (escritor fantasma) e também amante da linguagem e da escrita, aos seus 30 anos, é o narrador dessa eletrizante narrativa que viaja do Rio de Janeiro a Budapeste.
Quando Costa, já bem sucedido como escritor fantasma, está retornando do Congresso de Escritores Anônimos, em Instambul, uma ameça de bomba faz seu vôo fazer uma aterrizagem forçada em Budapeste.
Desde seus primeiros momentos na cidade, ele se apaixona pelo húngaro. E, lentamente, imagina poder preencher o vazio de sua existência como aquele idioma novo, que lhe parece indecifrável. A única língua que o Diabo respeita.
De volta para o Rio, ele reencontra sua mulher Vanda e seu filho. Mas passa a murmurar o húngaro, enquanto dorme. E cada vez mais insatisfeito com sua vida familiar e pessoal, ele começa a escrever, por encomenda, autobiografias.
Seu maior sucesso é "O Ginógrafo", uma narrativa permeada de sexo e aventuras, que escreve para o alemão, Kaspar Krabbe. Mas sua mulher Vanda, uma famosa apresentadora de telejornal, se apaixona por Kaspar, pensando ser ele o verdadeiro autor do livro, um dos grandes best-sellers do ano.
Cansado do trabalho e do casamento, numa decisão trágica, ele resolve voltar a Budapeste, onde ele se seduz cada vez mais pela língua e por Kriska, sua professora de húngaro.
Costa passa a viver com Kriska e se torna quase um verdadeiro húngaro: Zsoze Kósta. E domina tão bem o idioma, que começa a escrever, como ghost-writer. Teses, contos e poesias, nada lhe escapa.
Mas repentinamente ele é deportado de volta para o Brasil. Vê-se completamente alheio ao seu país, ao seu passado e fecha-se num quarto de hotel. O que poderia levá-lo de volta para Budapeste e Kriska? O trabalho de um outro ghost-writer.
O Sr..., ex-marido de Kriska, escreve "Budapeste" e ourtoga a autoria do livro a Costa. Ele, então, é convidado para voltar para a Hungria, coberto por glórias e honras. E também de volta para os braços de Kriska, que espera um filho dele.
À maneira de Borges e Gogol, num jogo de espelho e duplos, Costa é fadado a ser autor de uma história que não é sua. Ou é? E a viver um amor e uma felicidade que não são suas. Ou são? Essas coisas, o leitor e agora o espectador de cinema poderá descobrir.

O primeiro ponto de atração que Budapeste criará com o público será o fato de ser baseado no comentado romance de Chico Buarque – referências a sua obra podem ser vistas no trailer. As mulheres se interessarão pelos escritos do homem que mais próximo chegou de entender o sexo frágil, é o que dizem. Já os homens podem se contentar com tórridas cenas sensuais com belas curvas femininas expostas na tela.

Tais cenas podem ser colocadas no rol dos bons momentos desse filme irregular. A todo momento o espectador se sentirá em um vai-e-vem de admiração: quando está quase no ponto de perder-se totalmente o interesse pela fita, chega uma imagem impactante ou criativa que faz com que a relação público-filme volte a se aproximar. Por essa razão, é necessário uma boa dose de cautela ao indicar o longa. Um bom tanto de pessoas aplaudirá ao final da projeção, mas outra leva terá impressões finais negativas.

Para quem gosta de pontos turísticos, Budapeste é um convite para viagem. Enquanto a questão da autoria é discutida pelos dilemas de José Costa, as belas paisagens europeias são apresentadas com um olhar quase de endeusamento da cidade. Dessa forma, a Budapeste utópica do filme torna-se a Pasárgada do protagonista.

Colabora para o embelezamento da experiência do escritor anônimo a bela fotografia em tons dourados de Lula Carvalho (Feliz Natal). Budapeste é dirigida por Walter Carvalho, mais conhecido no meio por seus trabalhos como diretor de fotografia (Chega de Saudade), por isso a expectativa visual dessa produção era grande. Nessa caso temos uma rara oportunidade em que expectativas elevadas são plenamente satisfeitas.


8 comentários:

Guga disse...

nunca assisti!!

Linda disse...

Também gostei muito do seu blog!!!! Tem ótimas dicas! Obrigada pela visita!!! Que bom que gostou, volte sempre!! Bjssss

Unknown disse...

May Good! Amei seu blog, é tanta informação que vou voltar com mais tempo pra poder me deleitar aqui .... parabéns!!!!

Nanda disse...

Eu já li essse liovro.. é otimo.. será qeu o filme tbm é ?

disse...

ameeei seu blog !!
justo eu que amooo filmes taambém !

caiu certinho :D
hehehe

beeeijos! :*

BirdBardo Blogger disse...

Chico Buarque é um gênio DOuglas, suas obras são ótimas e sua música é inteligente demais para um povo que curte o créu...

Linda disse...

Passei pra ver o que vc havia postado, mas já comentei neste. Bjsss
ah! Boa sorte na prova de química! kkkkkkkkk

Anônimo disse...

Chico...


Roda viva podia virar filme tmb =(...
cara...vou compra esse livro=)....

O filme já me pareceu fabuloso...
Abraço..